terça-feira, 27 de novembro de 2012

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

OS NEGROS


OS NEGROS
Por Clarice de Melo Mariano1

Negro, jeito divino de ser
Cultura afro, é brasileiro
Seguro de ser feliz
Ser humano guerreiro

Sonhador da felicidade
Sonho do amor
Tristeza não, felicidade sim
Uma humanidade que tem fervor

Nos seus olhos, o vejo feliz
É a felicidade
É um grande amigo
É uma verdadeira amizade

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1. Clarice tem 11 anos de idade e é leitora da Biblioteca de Ítalo

Ler e escrever - arte, desafios e escolhas


Por Naurelita Maia[1]
Caros amigos, companheiros de jornada.

Hoje troco com vocês, as reflexões provocadas a partir da leitura das obras Por uma literatura sem adjetivos[2] e Ler e brincar, tecer e cantar[3]. Ambas maravilhosas!!

 


Nelas, Andruetto (2012) e Reyes (2012) abordam questões polêmicas e complexas que tocam de forma direta e indireta nos corações de educadores, leitores, mediadores e escritores.

Em Por uma literatura sem adjetivos, Andruetto (2012) tece diversas reflexões a respeito do papel do escritor e da literatura. Discussões polêmicas, como a classificação literária em faixas etárias chamam a atenção do leitor-mediador para o cuidado com a escolha do livro, fazendo-nos mergulhar nas diversas etapas de produção literária. Desta forma, emerge um olhar crítico sobre o papel do escritor, a intervenção do estado e dos educadores e sobre a relação íntima entre o leitor e o livro. Vejamos algumas reflexões:
O grande perigo que espreita a literatura infantil e a literatura junvenil no que diz respeito a sua categorização como literatura é justamente de se apresentar, a priori, como infantil ou como juvenil. O que pode haver de “para crianças” ou “para jovens” numa obra deve ser secundário e vir como acréscimo, porque a dificuldade de um texto capaz de agradar a leitores crianças ou jovens  não provém tanto da sua adaptabilidade a um destinatário, mas, sobretudo, de sua qualidade, e porque quando falamos de escrita de qualquer tema ou gênero o substantivo é sempre mais importante que o adjetivo. De tudo que tem a ver com a escrita, a especificidade de destino é o ,que mais exige um olhar alerta, pois é justamente ali que mais facilmente se aninham razões morais, políticas e de mercado. (ANDRUETTO, 2012, p. 61)
Neste trecho Andruetto chama atenção para a escolha do livro e o quanto é perigoso esta escolha está subordinada prioritariamente à classificação. Quando o educador, a escola ou estado escolhem as obras infantis ou juvenis presos a esta classificação por faixa etária, se distraem do valor, do contexto, da abordagem e qualidade da obra.

Lembro-me de nos meus primeiros anos de magistério e contadora de histórias, fazer diversos cursos e oficinas com escritores e educadores, os quais ensinavam-nos a escolher a obra. Naquela época, anos 80, havia uma preocupação demasiada com a classificação. Nos cursos e na literatura didática, aprendíamos a pegar uma montanha de livros ditos infantis e juvenis e selecioná-los de acordo com a faixa etária.

Este aprendizado e esta classificação, acredito ser importante para a escolha dos livros, contudo deve ser flexível, considerando outros aspectos, como a temática, ilustração, linguagem e diagramação que atraiam, encantem e divirtam o leitor.

Se por um lado vivíamos uma redemocratização do país, nas salas de aula do ensino fundamental, a linha determinista e moralizante do militarismo ainda imperava. Assim, embora existissem escritores maravilhosos, como Ziraldo, Maria Clara Machado, Lúcia Pimentel Góes e tantos outros, que encantavam e divertiam sem deixar passar mensagens subliminares de efeito paralizador da criatividade, haviam muitos que por profissão escreviam para “educar”, “moralizar”, através do medo e do castigo.

Nas escolas, a leitura era vista como uma obrigação e como um treinamento para a decodificação de signos. As aulas de leitura eram e ainda são em muitas salas de aula, momentos de tensão e extrema exposição do leitor e da leitora. Havia sempre um medo da reprovação taxativa do professor, e da repetição da leitura. Lembro que eu, graças a uma formação cuidadosa dos meus pais e dos escritores, educadores que nortearam a minha formação, como Beth Coelho, procurava fazer do momento da leitura, um momento de prazer, alegria, muito mais voltado para as possibilidades de se enriquecer a vida humana com o universo de encantamentos que o livro possibilitava.
Hoje, após experimentar a formação leitora e escrita de crianças, jovens e adultos, me vejo trabalhando esta formação com o mesmo encantamento e preocupação.


A biblioteca, como espaço de formação de leitores, escritores, artistas, em fim, está assegurando a qualidade das suas escolhas? Na Biblioteca de Ítalo, temos a alegria de avançar neste sentido. Nos preocupamos com a qualidade do que é escolhido. Para isso, diversos indicadores são utilizados: o gosto dos leitores, a diagramação, o texto, a abordagem. Há sim uma preocupação com valores, mas não de efeito moralizante no sentido paralisante da palavra. Valores que trabalham a consciência do ser, a autoestima, o respeito às diferenças, o desejo de compartilhar, o respeito a si mesmo e ao outro.

Chamo atenção para a literatura que os adolescentes procuram. A maioria tem se interessado pela literatura gótica, cujo encantamento se dá via mistério, suspense, terror e romance. Vampiros, lobisomens, paixões, eternidade e morte dão o tempero destas obras que há muito encantam os leitores.

Para as crianças, os dinossauros e castelos medievais com dragões e magia, bem como fatos do cotidiano que trabalham questões étnico-raciais são a receita da literatura que prende o leitor, que lê e relê diversas vezes, identificando-se com as personagens, como quem se olha no espelho e descobre-se belo, importante, inteligente e querido.

Envolvendo todas estas temáticas e situações, está a veia poética do escritor. Todas estas narrativas mais lidas na nossa biblioteca têm um quê poético muito forte. Assegurando o lado subjetivo do leitor, que dialoga com o escritor, fazendo suas releituras, brincando, fantasiando e, porque não dizer, resolvendo problemas internos e externos, inspirados nas emoções e sentimentos despertados pela leitura. Assim, leitor e escritor vão tecendo histórias, criando caminhos, fazendo a própria história.

Migrando para a leitura de Ler e brincar, tecer e cantar: literatura, escrita e educação, Reyes (2012) provoca a reflexão dos educadores e mediadores a respeito das definições atribuídas à literatura. Estas definições permeiam estereótipos, ideologias que determinam por muitas vezes o que escrever e o que ler. 

Os educadores precisam estar atentos ao engessamento do processo de leitura e escrita que emerge de algumas visões ideológicas. Para tanto, cabe aguçar os sentidos, ampliar as experiências de leitura e a troca de saberes. Cabe refletir sempre e questionar sobre o papel do leitor, do mediador e da literatura.

Todos nós concordamos que literatura é uma arte. Mas então, como identificar essa arte na palavra escrita ou falada, ou ainda cantada? O que se espera de uma arte literária? As classificações em escolas literárias, que consagraram alguns escritores e excluíram tantos outros refletem a arte literária como uma forma de dizer algo a respeito de si e do outro, atendendo as expectativas de um grupo social e de uma época.

Penso que literatura é a arte de dizer coisas, tendo a palavra como vedete principal. Uma arte genuinamente humana, que existe graças a essa capacidade que temos de criar e pensar formas, sentimentos, indagações. Escrever e ler torna-se assim, muitas vezes uma odisseia em busca do não dito, daquilo que incomoda, desestabiliza, ansiando uma palavra, uma resposta. E quando a resposta vem, despontam cores, formas, sentimentos, às vezes solitários, às vezes compartilhadas; envolvendo leitor e escritor numa profusão de saberes e sensações que reverberam pelos sentidos e ações de cada um, no seu viver.

Literatura, neste contexto mais amplo, é assim, viver, experimentar... ter direito de escolher e recusar. Literatura também é silêncio. Como o tempo que fiquei naquela espera pela vontade de colocar no papel, ou na tela, os pensamentos que ficaram por dias ruminando.É vontade, como o tempo que fiquei a buscar respostas para as oficinas de produção textual com as educadoras da Casa do Sol.

Quando se escreve, se pensa não só no que escrever, nos sentimentos provocadores desta escrita, mas também para que e/ou para quem escrever. O que procuramos experimentar nas nossas oficinas de escrita, muito mais do “para quem escrever”, foi esta função catártica que a palavra favorece. Assim, à medida que os textos, imagens e canções desfilavam nas nossas rodas, tecíamos as nossas próprias imagens, num reconhecimento do valor e da beleza próprios, que nem sempre vinham acompanhados de alegria. Às vezes, a tristeza era o elemento detonado, por este processo de leitor, que só fazia as pazes com as leitoras, no momento em que elas (educadoras) escreviam e compartilhavam a sua escrita, o seu olhar.

Por esta razão, Reyes (2012) chama atenção para as oficinas de escrita, como momentos que vão além do ato de escrever. A leitura e a escrita acontecem a todo momento, no fazer linguagem, no nomear as coisas, no criar palavras. Como a autora observa: “cada um constrói sua própria casa de palavras” (REYES, 2012, p. 24). E continua:
Se algo o exercício de ler e escrever ao lado das pessoas permite é aproximar-se de formas de pensar e sentir; esquadrinhas modos de expressar-se, de narrar-se e de construir a história pessoal e coletiva, que, pensando bem, está intimamente relacionada com a linguagem. Neste sentido, parece-me que não podemos pedir milagres às oficinas esporádicas de criação literária. O capital simbólico e a alfabetização emocional e criativa constituem o instrumento imprescindível de um escritor, como o são para o pianista, o treino das mãos, ou para a bailarina, o controle das posturas. (REYES, 2012, p. 53)

Isto me tranquilizou em relação às nossas oficinas, trouxe possibilidades de novos formatos para esta prática literária. O exercício requer paixão, vontade, encantamento, que aliados à constância e continuidade do exercício, resultarão em novos modos de ler e escrever, e de perceber-se e perceber o outro, que vão se refazendo e se reconstruindo ao longo das existências. A leitura e a escrita são assim, esse espaço mágico e intrigante que que inicia com o despertar do dia e continua embalando os nossos sonhos.

Saudações Literárias!


[1] Coordenadora Pedagógica da Biblioteca de Ítalo
[2]ANDROETTO, María Teresa. Por uma literatura sem adjetivos. São Paulo: Editora Pulo do Gato, 2012.
[3] REYES, Yolanda. Ler e brincar, tecer e cantar: literatura, escrita e educação. São Paulo: Editora Pulo do Gato, 2012.

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Considerações sobre a leitura

Por Naurelita Maia de Melo1 

A leitura dos textos disponibilizados por Andrea, pedagoga da rede Emredando Leituras, trouxe diversas reflexões a respeito do nosso papel enquanto responsáveis pela difusão do livro e da leitura. Ao mesmo tempo me encorajou a tomar atitudes que já vinham me inquietando a algum tempo. Mas vamos aos textos. Depois compartilho estas inquietações.

Em “Bibliotecas como fator de desenvolvimento”,  Fontelles chama atenção imediata para o quão é antiga a nossa primeira biblioteca pública. Data do século XIX, caracterizando-se como uma das metas do programa de emancipação do nosso país. Fiquei a refletir como tivemos tanto avanço em relação à estrutura física, arquitetônica e como pouco avançamos em relação à estrutura simbólica, cultural. Isto constata o quanto o conhecimento e o domínio da leitura e escrita são utilizados como instrumentos de poder, segregação e consequente alienação.

Num país onde de quatro pessoas apenas uma ler, se falar de difusão do livro e da leitura é mais que uma meta pedagógica ou política; é uma necessidade de humanizar o ser humano; de garantir a qualidade humana de pensar, fruir e criar em diversa nuances e dimensões. Vivemos ainda numa sociedade meritocrática, onde não ler implica em aceitação, pobreza, subemprego, conformismo e ostracismo. Ler implica em status, desalienação, consciência crítica, reflexão, inclusão, e transformação. Atentemos para a carga semântica de cada uma destas palavras em destaque, para o que elas representam de fato na vida de cada brasileiro. Ainda que o leitor consciente não queira atingir determinado status, tenha preferido viver com simplicidade, por ter outros ideais que se sobreponham aos financeiros, este leitor teve o direito de escolha. Ainda que leitura não signifique a garantia de ascensão financeira, garante o direito de compreensão da realidade, de escolha.

Eis uma palavra que está implícita neste contexto: escolher. O brasileiro e a brasileira estão, estamos acostumados a viver de maneira fatalista, como se a nossa existência fosse consequência inexorável da natureza e da sociedade. Ainda é muito comum ouvir frases, como “Fazer o que? Foi Deus quem quis assim”; “A sociedade não tem mais jeito”; “É culpa destes políticos corruptos”; “Vai ser sempre assim: os fortes sempre vão vencer e os mais fracos vão ser excluídos”; “Eu não aprendi a vida toda, não vou aprender agora”.

Estas frases que estão no domínio do senso comum reproduzem concepções que datam a Idade Média, quando se pensava na fatalidade da vida e nos mistérios da existência. Mas o Renascimento trouxe o Ser Humano, o colocou no centro das atenções e valorizou a sua estética, a sua capacidade de pensar, de criar e consequentemente, a sua vaidade e capacidade de excluir.

Ler sempre foi um privilégio de poucos. Só os aristocratas e sacerdotes, os pensadores e cientistas; depois os pesquisadores e professores poderiam ler. Aos pobres, camponeses, plebeus e plebeias não era dado esse direito. No entanto, com o caminhar dos séculos, descobre-se que a leitura também pode ser uma ferramenta de dominação. Então, ensina-se a ler para que todos possam ter acesso aos livros sagrados, aos manuais e às regras; para que aceitem e aprendam a viver de acordo com as ideias dos grupos dominantes.

Mas o ser humano é este ser único, que transgride e refaz a sociedade. Assim, figuras como Paulo Freire trazem a prática da democratização da leitura, assumindo-a como um ato político que conduz os leitores de mundo à descoberta do direito à escolha; do direito a ter direitos.

Já se passou uma década do novo milênio e as mudanças ainda são tímidas. Continuamos vivendo num país de iletrados. O acesso à educação de qualidade continua sendo um privilégio de poucos. Com a campanha nacional de democratização do livro e da leitura, centenas de escolas públicas e particulares criaram uma biblioteca ou uma sala de leitura. No entanto, a maioria delas permanece a maior parte do tempo fechada, exercendo a função de depósito de livros. 

Poucas escolas, tomando como referência o contexto nacional, evidenciam uma biblioteca que funcione de acordo com a Lei 12244[2]. Que tenha um planejamento pedagógico, uma prática de mediação e uma atuação junto à comunidade do seu entorno. Mas convém ressaltar que estas poucas bibliotecas, com a ajuda principalmente da comunidade e da iniciativa privada, fazem a diferença. São relatos de experiência, registros que se sobressaem, ganhando projeção em meio à sociedade. Haja vista as experiências citadas no texto “Os segredos das melhores bibliotecas”[3]. Dentre elas, podemos citar o Ônibus Bibliioteca, o Jegue-livro, Biblioteca Volante, dentre outros.

Ressalto aqui, as iniciativas da Rede Emredando Leituras, da qual a Biblioteca de Ítalo faz parte. Cada Biblioteca desta rede faz um trabalho primoroso de atendimento à comunidade periférica de Salvador. O cuidado com a prática do livro e da leitura, com cada criança, jovem e adulto que vem à biblioteca fica evidente no desempenho de cada uma das pessoas que compõem esta rede de fios infinitos, parafraseando Heloísa Prieto:

Todo contato humano se dá por meio de uma leitura, em seu sentido mais amplo: lêem-se as histórias que possuem aquela criança, as histórias que ela deseja possuir, as histórias que tocam as da criança e se esse momento for tratado com cuidado e carinho, nascerá toda uma nova família de histórias, uma rede delicada cuja beleza poderá gerar fios que se entrelaçam infinitivamente.

As mediações de leitura realizadas em cada biblioteca despontam de diferentes lugares e pessoas, e se agregam, se entrelaçam a cada encontro da Rede. Assim, o leitor imersivo, aquele que lê e recria a própria leitura, influenciando na escrita do autor, e porque não dizer do mediar, transborda as suas histórias, se espraia nas areias da ficção, e transforma a realidade. O papel da leitura é assim, ainda que se pondere, teorize ou conjecture, imensurável, porque é subjetivo, único e transcende espaço e tempo.

A razão da biblioteca na vida de uma comunidade se confunde assim, com a razão do livro na vida de uma pessoa. E a mediadora, o mediador são como pontes, como meios por onde cada pessoa transita para atingir o seu alimento e saciar a sua fome da palavra. Precisamos de ter mais fome!!!

O ser humano é o único animal que cria. E a linguagem é a força projetiva, o cerne e o veículo dessa criação. É por meio da palavra, seja ela escrita, contada ou cantada, que o pensamento se propaga, se refaz, cria forma, imagem, cor e sentimento. É ouvindo as histórias que a criança e adolescente se conectam com o seu universo de possibilidades, e estreitam laços, sentem-se acolhidos e amados.

Além desta capacidade de recriar-se e recriar o meio, a partir do contato com a leitura, há a fruição. A esse respeito, Delmanto[4]questiona:

Chamamos prazer ao ato de ler sem nenhuma imposição? Prazer é algo que causa dor ou aborrecimento? É sinônimo de preenchimento do tempo livre? É algo desvinculado da necessidade, do esforço? Trabalho e prazer se opõem de maneira excludente?

Estes questionamentos nos conduzem a uma reflexão mais cuidadosa sobre a questão da fruição e sobre a leitura como o trabalho, um labor, um exercício constante. A tendência que temos a dicotomizar tudo que há, nos conduz também a dicotomizar a leitura e suas finalidades. Ler por prazer ou ler para aprender; ler para passar o tempo ou para trabalhar. Desta forma tendemos a simplificar demais as possibilidades de leitura, suas causas e efeitos.

Verificamos que quanto mais mergulhamos neste universo, mais possibilidades tempos de conseguir solucionar questões internas e externas através da leitura. Estas possibilidades conduzem ao estado de fruição,seja qual for a finalidade primeira da leitura, seja qual for o seu objeto.

Dessa forma, a leitura permite dialogar com o autor, com o contexto, consigo mesmo, de maneira que as diversas sensações e sentimentos brotem, à medida que palavras e imagens desfilam na retina ou nos dedos de cada um.

É preciso, portanto, criar condições para que as pessoas leiam, desejem ler e tenham a garantia de que o seu direito à leitura será respeitado; de que cada um não será prejulgado por escolher ler ou não ler, de que cada um é bem maior que um livro e cada livro pode ser bem maior do que muitas imagens.

                                                          




[1][1] Pedagoga, coordenadora pedagógica da Biblioteca de Ítalo. Texto disponibilizado nos blogs:

[2] LEI Nº 12.244, DE 24 DE MAIO DE 2010
Dispõe sobre a universalização das bibliotecas nas instituições de ensino do País. Disponível em: http://www.cfb.org.br/UserFiles/File/Legislacao/Lei%2012244.pdf
[3][3] Disponível em: http://educarparacrescer.abril.com.br/leitura/melhores-bibliotecas-485917.shtml Consulta realizada em 26/04/2011
[4] A mediação da leitura à luz da concepção de aprendizado socialmente elaborado